Com a inflação sendo uma constante nos noticiários, é inevitável: a preocupação com as finanças. Em tempos de incerteza, dominar algumas teorias é fundamental para proteger o seu patrimônio dos efeitos das altas taxas de juros. Neste artigo, eu vou te ensinar algumas dicas preciosas.
Qual é a situação econômica atual do Brasil?
Em agosto, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou com uma alta de 0,87%. Antes disso, houve um avanço de 0,96% em julho.
Desde os anos 2000, não tínhamos uma sequência de altas tão grande. Até agora, as altas de 2021 somam 5,67%. Nos últimos 12 meses, o resultado é ainda mais assustador: 9,68%.
Por consequência, é claro, a Selic subiu. Agora, está em 5,25% ao ano. É com todas essas informações em mente que vamos, agora, avançar para algumas dicas sobre como fazer o dinheiro render mesmo em tempos difíceis.
1 – Tesouro IPCA+
A renda fixa é sempre uma excelente ideia para proteger o patrimônio contra a inflação. Neste caso, falando especificamente do IPCA+, há a remuneração da inflação do período, bem como uma taxa prefixada. Esta última, por sua vez, seria o “juro real” do título.
Este título, aliás, garante o poder de compra no futuro. Ou seja, se você investe, hoje, R$500, pode ter a certeza de que, no futuro, os rendimentos te darão o mesmo poder de compra do investimento inicial.
2 – Fundos imobiliários
Um fundo imobiliário tem lastro em imóveis reais. Por isso, o aluguel é sempre corrigido pelo IPCA ou IGPM. Em outras palavras, o rendimento pode subir de acordo com a inflação.
É claro que a tarefa de proteger o patrimônio é mais complexa do que isso. Entretanto, se um ativo real ou de renda fixa é atrelado ao IPCA, a sua proteção é, com certeza, mais eficaz.
3 – Ações de empresas sólidas
Está se perguntando o que seria uma empresa sólida? A resposta é simples: empresas que são menos cíclicas. Assim, os altos e baixos da economia não as afetam tanto. Companhias ligadas à distribuição e transmissão de energia, por exemplo, são boas opções.
Outra dica é que você invista em empresas exportadoras. Afinal, estas têm receitas em dólar. Em termos mais simples, é uma moeda considerada como reserva de valor e, além disso, é menos ligada ao mercado doméstico.
Saber onde investir é o segredo de amenizar os impactos de uma crise
A inflação assusta muitos dos novos investidores. É claro que o sentimento é compreensível. Entretanto, pode ser o causador de más decisões.
Há quem escolha permanecer com aplicações na Poupança e Tesouro Selic, por exemplo. Estas, afinal, são opções bastante conservadoras e que trazem a ideia de segurança extrema.
Contudo, mesmo com o aumento da Selic, o retorno da caderneta ainda está negativo, em -0,79%.
Já os títulos atrelados aos juros para 2024, por exemplo, mal têm rendimento. No momento, encontram-se em -0,12%.
Como sempre, a minha dica é que você, novo investidor, estude o mercado com atenção. E, é claro, se mantenha atualizado – especialmente em tempos como os de agora. Este é o único jeito de encontrar uma forma eficaz de verdade para proteger o seu patrimônio contra a inflação.
Não obstante, não deixe de continuar comigo por aqui, no Novo Investidor. Vamos juntos te transformar em um expert em investimentos.
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