Lembra de quando eu escrevi sobre as etapas pelas quais precisamos passar para alcançar a liberdade financeira? Se sim, você já deve saber que o segundo degrau dessa escalada é a reserva de emergência. E muito se fala sobre ela, não acha?
Não é sem razão: ela é extremamente importante. Afinal, é esse valor que vai te trazer segurança física e até psicológica.
Quando se trata de dinheiro, muitas vezes lidamos mal com o nosso por puro medo da escassez. A reserva de emergência vem, entre outros benefícios, para prevenir esse receio. Mas é claro que não é só isso.
Por que a reserva de emergência é tão importante
Imprevistos acontecem, todo mundo sabe disso. Quando você não tem uma reserva de emergência, esses imprevistos serão o seu pesadelo: te farão passar aperto, seu padrão de vida vai precisar ser alterado, possivelmente terá que trabalhar mais e ficará psicologicamente abalado com medo do presente e do futuro.
Uma reserva que seja compatível com a sua renda poupará você de todo esse sofrimento. Isso porque ela vai te trazer segurança financeira a curto prazo — e, sem essa segurança, fica difícil alcançar a liberdade financeira, ou até simplesmente conquistar objetivos menores.
Como fazer uma reserva de emergência
Cada pessoa vive a própria realidade. Por isso, ao planejar o tamanho da sua reserva, é fundamental que você considere seus gastos e rendimentos.
O que eu indico é o seguinte: acumule um valor que seja equivalente a aproximadamente 6 meses do seu estilo de vida atual, ou 12 meses se for autônomo.
Como essa reserva é um dinheiro para ser usado a curto prazo, é possível aplicá-la no Tesouro Selic, no CDB ou em contas remuneradas, como o Nubank, o Pagbank e o PicPay.
E não se esqueça: primeiro, é preciso se organizar financeiramente. A forma como você lida com o seu dinheiro é o que fará com que ele sobre (ou falte) no final do mês.
Por mais que seja tentadora a ideia de pular essa etapa — de gastar o dinheiro extra no fim do mês, por exemplo — seja responsável e controle-se. Afinal, sem a reserva de emergência, você simplesmente não evolui.
Poupar e investir: qual a diferença?
Quando o assunto é reserva de emergência, é bastante comum que essa pergunta venha à tona. Ambas são bastante diferentes, embora façam parte da jornada da liberdade financeira.
O ato de poupar significa que você trabalhará para que as suas despesas sejam menores que a sua renda e, por consequência, que sempre sobre dinheiro. Além disso, repito que esse é um valor para ser usado a curto prazo, quando houver imprevistos.
Já o investimento significa que o seu dinheiro estará se multiplicando — algo que a reserva de emergência não faz. É bastante recomendado, inclusive, usar uma parte da quantia poupada para investir.
O que falta para você construir uma boa reserva de emergência?
A falta de educação financeira é uma das maiores razões pelas quais as pessoas ainda não reconhecem a segurança indispensável de se ter uma reserva de emergência. Entretanto, você está aqui, lendo esse artigo, e agora já sabe que não é possível seguir em frente sem ter a sua.
Para isso, primeiramente, é preciso começar a enxergar o seu dinheiro como o seu aliado, e não o seu inimigo.
Faça as pazes com ele, e ele trabalhará por você e te manterá em um estilo de vida saudável — física e psicologicamente. Quer entrar nessa jornada? Então, este é o seu lugar.
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